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Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O Ministério da Justiça encaminhou, na quarta-feira (11), ao Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) o pedido de extradição da deputada Carla Zambelli (PL-SP).

O encaminhamento faz parte dos trâmites constitucionais para esse tipo de pedido. Isso porque, cabe ao Itamaraty comunicar às autoridades da Itália sobre a solicitação brasileira de extraditar a deputada, que está foragida.

"O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) verificou a conformidade do pedido com o Tratado de Extradição firmado entre Brasil e Itália", diz a nota do Ministério da Justiça.

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Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), formalizou o envio da solicitação à pasta da Justiça. Ele também comunicou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a suspensão dos direitos políticos e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para execução da pena de multa.

Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão e à perda do mandato por ter participado da invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o hacker Walter Delgatti Neto.

Ela também responde por falsidade ideológica após a inserção de documentos falsos no sistema, incluindo um mandado de prisão forjado contra Moraes.

Foragida, a política foi incluída na lista de procurados da Interpol, o que serve como alerta internacional para localização e prisão de pessoas procuradas pela Justiça.

Atualmente, a Organização Internacional de Polícia Criminal é chefiada pelo brasileiro Valdecy Urquiza, delegado da própria Polícia Federal (PF) e o primeiro representante de um país em desenvolvimento a ocupar o cargo em mais de um século de existência da organização.

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A política afirma que saiu do país por ser alvo de perseguição política, chegando a classificar a determinação de sua prisão como “ilegal, inconstitucional e autoritária”.

“Denunciarei esse abuso, essa perseguição e essa escalada autoritária em todos os fóruns internacionais possíveis. O mundo precisa saber que, no Brasil, ministros do Supremo agem como imperadores, atropelando leis, calando vozes, destruindo famílias. Essa perseguição política está apenas começando a ser exposta”, expõe.