Um avião da Air India com destino ao aeroporto de Gatwick, em Londres, caiu poucos segundos após decolar de Ahmedabad, no oeste da Índia, nesta quinta-feira (12).

A aeronave transportava 242 pessoas, sendo 232 ageiros e 10 tripulantes, e caiu em uma área residencial próxima ao aeroporto Sardar Vallabhbhai Patel. Este é o primeiro acidente fatal envolvendo o modelo Boeing 787-8 Dreamliner desde seu lançamento, em 2011.

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Segundo as autoridades, o avião chegou a emitir um alerta de emergência, o chamado “mayday”, antes de desaparecer do radar. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram destroços em chamas e uma densa nuvem de fumaça nas proximidades do local do impacto. A queda ocorreu nas imediações de um hotel destinado à hospedagem de profissionais da saúde.

A Air India confirmou o acidente e afirmou, por meio de comunicado nas redes sociais, que está apurando os detalhes e divulgará novas informações assim que possível. O aeroporto britânico de Gatwick também confirmou que o voo AI171, operado pela companhia indiana, não chegou ao destino.

Entre os ocupantes da aeronave estavam 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense. Um ex-ministro do estado de Gujarat também estava a bordo, conforme confirmado por integrantes de seu partido ao New York Times. Até o momento, 204 corpos foram recuperados e apenas uma pessoa foi encontrada com vida.

O Boeing 787-8 Dreamliner, modelo envolvido na tragédia, é conhecido por sua eficiência em consumo de combustível e avanços tecnológicos. 

Com capacidade para até 248 ageiros e alcance de mais de 13 mil quilômetros, é equipado com sistemas avançados de segurança e conforto, como janelas maiores, ar mais úmido e melhor qualidade de cabine. 

Sua estrutura, composta em grande parte por materiais de fibra de carbono, garante leveza e desempenho superior em voos de longa distância. O acidente marca a primeira perda total registrada com o modelo 787, que até então mantinha um histórico sem fatalidades. 

A causa da queda ainda está sendo investigada pelas autoridades indianas e pela fabricante norte-americana Boeing.

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